Rapto no Canto do Ribeiro
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Qviz este magote de gentio arrebanhar-se para resgate de nosso amo e senhor El Rei D. Diniz.
Mvltidão magna para aqueles tempos, movidos por ansias da jvstiça.
"- Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?"
Devs nosso Senhor guiou-nos por terras fadadas, rumo ao alto e divino "Ponto novo". Aqvi chegámos cansados pois o peso era generoso dado não haver jumentos ou bestas para a carga.
"Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que lmentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi á jurado!
Ai Deus, e u é?"
Divididos chegámos e assim partimos rvmando ao Pombal do Rei pois assim fomos iluminados pelo Senhor, com a ajuda do Flash.
O nosso cvnho firmámos no pequeno baú como testemvnho da nossa presença, mas não vimos El Rei.
"- Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?"
Buscando pistas seguimos por estradões atentos a salteadores e raptores mas chegámos à Ponte do P sem traços do nosso amado Suserano e nem os atarefados coches que por nós passaram nos ajvdaram.
Daqui e por carreiros sombrios fomos ao Vale da Felícia, formoso sem dúvida.
Questionámos então ao pino derrubado: saberdes novas do meu amigo? Ai Deus e u é?
"Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que lmentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi á jurado!
Ai Deus, e u é?"
Mais uma vez pistas do nosso amado Rei bvscámos e segvimos, com a ajuda do pino deitado, que escondia a caixa.
Depois céleres corremos para o fim, de pista en pista até ao Ponto Novo, con receio que o (anjo) negro ensombrecesse as almas dos malfeitores.
"- Vós me preguntades polo voss’amado,
e eu bem vos digo que é san’e vivo.
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss’amado,
e eu bem vos digo que é viv’e sano.
Ai Deus, e u é?"
Mas o demo comia as entranhas das máquinas de pistas e fomos correndo céleres, antes que a Luz se finasse.
"E eu bem vos digo que é san’e vivo
e seera vosc’ant’o prazo saído.
Ai Deus, e u é?
E eu bem vos digo que é viv’e sano
e seera vosc’ant’o prazo passado.
Ai Deus, e u é?"
Finalmente Devs nos agraciou com a presença de El Rei que foi assim resgatado e vingado.
Vencido o Demo e glorificada a Luz, heis que terminou esta aventvra.
Glossário:
pino: pinheiro
novas: notícias
e u é?: e onde ele está?
do que pôs comigo: sobre aquilo que combinou comigo (isto é, o encontro sob os pinheiros)
preguntades: perguntais
polo: pelo
que é san’e vivo: que está são (com saúde e vivo)
e seera vosc’ant’o prazo saído (passado): e estará convosco antes de terminar o prazo combinado
TFTC